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Pesquisadores descobrem rochas de plástico no arquipélago quase inabitado mais distante do litoral brasileiro
G1 | 9 de fevereiro de 2023
Rochas estão sendo formadas com resíduos de redes de pesca na Ilha da Trindade, que fica a 1.140 quilômetros de Vitória, no Espírito Santo.
Cientistas e pesquisadores identificaram rochas que estão sendo formadas por plástico na Ilha da Trindade, um paraíso quase inabitado que fica a 1.140 quilômetros de Vitória, no Espírito Santo. Esta é a ilha brasileira mais distante do continente.
O acesso à ilha é controlado e restringido pela Marinha, o que mostra que a ação do homem começou a influenciar processos que antes eram considerados essencialmente naturais, como a formação de rochas.
Os impactos para o meio ambiente podem ser graves, ameaçando, por exemplo, espécies de tartarugas e aves que se alimentam no local, e também espalhando o material para outras regiões.
No estudo, que é inédito no Brasil, os cientistas buscam entender a relação entre o homem e o meio em que vive, como as ações humanas transformam o meio ambiente e o impacto disso para as próximas gerações.
Reportagem na íntegra:
https://g1.globo.com/es/espirito-santo/noticia/2023/02/09/pesquisadores-descobrem-rochas-de-plastico-no-arquipelago-quase-inabitado-mais-distante-do-litoral-brasileiro.ghtml
Cidades do país têm fome escancarada nas ruas e oculta nas periferias
Folha | 20 de dezembro de 2023
Doações de alimentos são cruciais para famílias vulneráveis após anos de inflação de alimentos e desmonte de programas sociais
Com este título, reportagem da Folha de S. Paulo destaca a fome nos centros urbanos, presente “nos semáforos e nas esquinas, debaixo de marquises e viadutos, expressa em cartazes e nos pedidos insistentes de um trocado para comprar comida”. Em entrevista, Luciana Quintão, fundadora e presidente da ONG Banco de Alimentos e do Projeto Inteligência Social, afirma: “Em última análise, o que causa a fome é a falta de recurso financeiro para comprar alimento. Por isso, eu sempre digo que o que vai matar a fome é desenvolvimento econômico, educação, saúde para a pessoa se empregar e se tornar um cidadão autônomo.”
A mesma reportagem destaca o segundo episódio do documentário “Fome De Quê?”, produzido pela TV Folha, que também tem a participação de Luciana e apresenta em detalhes o trabalho da ONG Banco de Alimentos, com cenas que retratam desde a Colheita Urbana dos alimentos até a entrega e o consumo de quem precisa e vive na pele a insegurança alimentar.
Leia a reportagem na íntegra e assista ao documentário em: https://www1.folha.uol.com.br/folha-social-mais/2023/12/cidades-do-pais-tem-fome-escancarada-nas-ruas-e-oculta-nas-periferias.shtml
Livros e filmes para inspirar a gestão escolar em 2024
Site Porvir | 18 de dezembro de 2023
Confira a seleção feita pelo Porvir para ajudar gestores na missão de administrar uma escola
Desempenhar um bom papel na gestão escolar depende de uma série de fatores. Desde a experiência que se tem em sala de aula até o desempenho na administração, coordenação e acompanhamento de projetos.
Isso implica não apenas em habilidades pedagógicas, mas também em uma compreensão abrangente de elementos como relacionamentos interpessoais, tecnologia, estrutura organizacional e finanças.
Para aprimorar constantemente as práticas da equipe de gestão, há diversas ferramentas disponíveis. Manter-se atualizado e aprimorar as habilidades pode ser alcançado por meio do contato com materiais audiovisuais e leituras que oferecem abordagens inovadoras para a gestão escolar. Essa abordagem ajuda a ampliar o repertório e descobrir novos caminhos para enfrentar os desafios intrínsecos à administração de uma escola.
O Porvir compilou abaixo uma seleção de livros, palestras e vídeos para inspirar a gestão escolar.
Confira a lista completa em: https://porvir.org/livros-e-filmes-para-inspirar-a-gestao-escolar-em-2024/
Pandemia reduziu oportunidades educacionais de crianças e ampliou desigualdade, diz estudo
Site Folha | 17 de dezembro de 2023
Ao levar em conta a alfabetização de crianças de 7 e 8 anos, índice de oportunidades caiu em 2022, mostra o Instituto Mobilidade e Desenvolvimento Social
Diretora há 20 anos de uma escola pública com alunos da pré-escola ao 5º ano, na zona rural do Distrito Federal, a educadora Socorro Xavier Ritter, 52, não titubeia ao ser questionada se a situação educacional voltou ao estágio pré-pandemia: “Não se normalizou, não. Ainda vejo muitos desafios pela frente”, diz.
A escola Sonhém de Cima fica em Sobradinho, região administrativa, a 40km do centro de Brasília. Atende 170 crianças que são, em geral, de famílias em situação de vulnerabilidade. Até 2019, a diretora tinha sob controle a evolução de todos os alunos na leitura e na escrita, e a pandemia veio como uma avalanche sobre os resultados.
“A gente tem percebido visivelmente o impacto que a pandemia teve nessas crianças”, diz Ritter. “Aquelas atividades que levávamos às famílias durante o tempo de escolas fechadas encontraram barreiras porque os pais não têm conhecimento, não são professores.”
Para saber mais acesse: https://www1.folha.uol.com.br/educacao/2023/12/pandemia-reduziu-oportunidades-educacionais-de-criancas-e-ampliou-desigualdade-diz-estudo.shtml
COP28: Momento crítico em nossa luta coletiva contra a crise climática
ONU | 6 de dezembro de 2023
A Cúpula Climática deve responder de forma decisiva às lacunas na resposta da comunidade internacional, afirma a vice-secretária-geral da ONU.
A vice-secretária-geral das Nações Unidas, Amina J. Mohammed ressaltou que a próxima Cúpula Climática da ONU está sendo convocada em um momento crítico na luta contra a crise climática. A vice-chefe da ONU participou da reunião preparatória ministerial, ou Pré-COP, realizada entre os dias 30 e 31 de outubro em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos.
A 28ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança Climática – a COP28 – deve responder de forma decisiva às alarmantes descobertas da ciência e às lacunas existentes em mitigação, adaptação e perdas e danos, destacou a vice-chefe da ONU na cerimônia de abertura da Pré-COP.
A COP28 finaliza a sequência de reuniões e eventos facilitados pela ONU no decorrer do ano para permitir que os países e outras partes interessadas vejam se estão – ou não – progredindo para atingir as metas do Acordo de Paris de 2015. Esse processo multilateral de revisão do progresso dos países é chamado de Global Stocktake (em inglês).
Leia a reportagem na íntegra: https://brasil.un.org/pt-br/251922-cop28-momento-cr%C3%ADtico-em-nossa-luta-coletiva-contra-crise-climática
ANÁLISE: É difícil enxergar a COP em meio à névoa dos anúncios voluntários
Capital Reset | 4 de dezembro de 2023
Enxurrada de declarações de intenções rouba a atenção das negociações oficiais, o real propósito da conferência
DUBAI – In loco ou à distância, está perdoado o observador que não consegue enxegar através da névoa destes primeiros dias da COP28. Entre tantos anúncios e declarações de intenções, é quase impossível não sentir-se soterrado por uma avalanche de iniciativas grandiosas e bem-intencionadas.
Mas, com exceção do fundo de perdas e danos adotado no primeiro dia do evento, todas os outros compromissos apresentados até aqui são voluntários.
Traduzindo: empresas e países estão dizendo o que querem fazer, muitas vezes daqui a algumas décadas. Mas não há nenhum mecanismo de acompanhamento nem de cobrança. A maioria será esquecida antes do fim da conferência.
É compreensível que as COPs sejam o local escolhido para fazer essas divulgações. As atenções do mundo estão voltadas para Dubai. A imprensa internacional está aqui.
Valorização da agricultura familiar é foco de projeto com estudantes na Bahia
Site Porvir | 1 de novembro de 2023
Guiados pela professora de geografia Laiane Souza, estudantes do fundamental 2 da cidade de Ibiassucê debatem o panorama agrícola do país por meio da valorização da produção local
Quando olho para trás em minha jornada, vejo as raízes profundas que minha família cultivou na agricultura. Sou uma professora negra, e minha história é entrelaçada com o trabalho árduo daqueles que vieram antes de mim. Meus pais adotivos encontram sustento vendendo bolos caseiros, rapaduras, cereais. Foi assim que colocaram comida na mesa e possibilitaram que eu e meus irmãos tivéssemos acesso a uma educação de qualidade. Hoje, sou a primeira da minha família a conquistar um diploma universitário em três gerações, e isso só foi possível graças a essa base sólida.
Minha história me levou à sala de aula como professora de geografia para turmas de 8º e 9º ano no Centro de Educacional de Ibiassucê única escola de ensino fundamental 2, com cerca de 650 alunos, do município baiano de Ibiassucê, com população estimada em 10.429 pessoas, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Ao seguir o plano de curso, deparei-me com temas que tocavam profundamente as vidas dos meus alunos: fome, agronegócio, revolução agrícola… Muitos dos meus estudantes têm raízes no campo, onde suas famílias dependem da agricultura familiar; outros residem na zona urbana e desconheciam esta luta.
Assim surgiu a ideia de criar o projeto “Plantando a consciência sobre a fome, agronegócio e o impacto da agricultura familiar”, para trabalhar temas que ultrapassam a sala de aula e os conteúdos curriculares. Durante a primeira unidade letiva de 2023, entre fevereiro e maio, os alunos se dedicaram às partes teórica e prática da proposta.
Para saber mais acesse: https://porvir.org/aula-de-geografia-agricultura-familiar/?utm_source=Porvir&utm_campaign=421dd619b6-Newsletter_4.11.23_Outros&utm_medium=email&utm_term=0_9ba572b4f0-3317f35e49-%5BLIST_EMAIL_ID%5D
Pesquisadora da África do Sul apresenta nova forma de pensar a relação entre sociedades e ecossistemas
Agência FAPESP | 30 de outubro de 2023
A estimativa é que o mês tenha sido cerca de 1,5°C mais quente do que a média para o período de 1850-1900
A construção de uma nova forma de pensar a relação entre humanos e natureza, para que possa haver um futuro, e um futuro desejável, foi o tema central da 7ª Conferência Fapesp 2023, ministrada na sexta-feira (27/10) por Laura Maureen Pereira. Pesquisadora do Global Change Institute, da Wits University, na África do Sul, ela já realizou pesquisas também em Moçambique, Nigéria, Quênia, Colômbia e Brasil. E trouxe ao auditório da Fapesp uma visão multidisciplinar e positiva sobre como ultrapassar a crise atual e promover a coexistência e a sustentabilidade de ecossistemas e sociedades.
Segundo a pesquisadora, “existe hoje a necessidade de cultivar a habilidade de imaginar”.
“Antes de pensar em caminhos ou intervenções, precisamos construir capacidades de visualizar para onde queremos ir e com o que esses futuros transformados poderiam se parecer. Há necessidade de novos cenários capazes de impulsionar ações multiculturais diversificadas para engajar a sociedade em mudanças de estilo de vida e reverter o declínio da biodiversidade, rumo a um ideal de convivência harmoniosa entre humanos e natureza em 2050”, afirma Laura Mareen.
1 em cada 4 crianças brasileiras tem atraso no desenvolvimento
Folha de São Paulo | 25 de outubro de 2023
Pesquisa inédita do Ministério da Saúde avaliou habilidades e comportamentos esperados até os 5 anos de idade
Nas capitais brasileiras, quase 1 em cada 4 crianças tem atraso no desenvolvimento até os cinco anos de idade, mostra pesquisa do Ministério da Saúde.
São crianças que não desenvolveram as habilidades ou nano apresentaram os comportamentos esperados para a faixa etária. A incidência de atraso é ainda maior entre aquelas que estão em vulnerabilidade social e situação de pobreza e onde há registro de insegurança alimentar.
Os resultados mostram que 10,1% das crianças tinham atraso no desenvolvimento esperados até os 3 anos. Outras 12,8% tinham atraso entre 3 e 5 anos de idade.
As duas faixas etárias somam 22,9% de crianças com atrasos no período que as pesquisas apontam como a “principal janela” de oportunidades para o aprendizado global. Nesses primeiros anos de vida, o cérebro se desenvolve mais rapidamente e está mais sensível aos cuidados e estímulos ambientais.
Confira a reportagem na íntegra: https://www1.folha.uol.com.br/educacao/2023/10/1-em-cada-4-criancas-ate-5-anos-tem-desenvolvimento-abaixo-do-esperado-no-pais.shtml
Julho foi o mais quente já registrado no mundo, apontam dados
A estimativa é que o mês tenha sido cerca de 1,5°C mais quente do que a média para o período de 1850-1900.
O mês passado foi o julho mais quente já registrado, com temperaturas anormalmente altas observadas tanto na terra quanto no mar, disse o painel de mudanças climáticas Copernicus, da União Europeia, nesta terça-feira (8).
Segundo o programa Corpenicus, estima-se que o mês foi cerca de 1,°5C que a média para o peródop de 1850-1900, a era pré-industrial usada como base para as metas climáticas atuais – segundo as quais, necessitamos conter o aumento de temperatura a até 2°C e, preferencialmente, a 1,5°C.
O mês passado também foi aproximadamente 0,7°C mais quente do que a média registrada nos últimos meses de julho no período de 1991-2020, cerca de 0,3 em ralação a julho de 2019, o anterior mês mais quente de julho.
Para saber mais acesse: https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2023/08/julho-foi-o-mais-quente-ja-registrado-no-mundo-apontam-dados.shtml
Creche em Manaus ensina e aprende com crianças e famílias da Venezuela
Ao receber crianças venezuelanas e indígenas do povo Warao, professora de creche manauara cria projetos que envolvem famílias, parceiros e trocas culturais na comunidade.
2022 foi um ano emblemático para as escolas de Manaus (AM) com a chegada em massa da comunidade imigrante venezuelana. A grave crise econômica, política e social da Venezuela resultou no que se aponta como o mais intenso deslocamento forçado da história recente da América Latina. Manaus é a segunda cidade do Brasil que mais acolheu venezuelanos, atrás apenas de Curitiba (PR): são mais de 40 mil pessoas do país vizinho que chegaram ao Amazonas em busca de segurança alimentar e novas expectativas de vida.
Muitas crianças na idade pré-escolar migram com essas famílias; outras nascem já em solo brasileiro. Elas têm chegado às creches públicas municipais da cidade (com maior intensidade entre 2020 e 2022) e são admitidas de acordo com a máxima constitucional que garante a educação “como direito de todos e dever do Estado”. Meninos e meninas trazem consigo sua pluralidade cultural, costumes, falas e percepções de mundo. E fizeram com que o nosso trabalho na Creche Municipal Magdalena Arce Daou, que atende 196 crianças de 1 a 3 anos, no maternal 1, 2 e 3, ganhasse uma nova ótica ao conceber a primeira infância na contextualização do refúgio.
Leia a reportagem na íntegra: https://porvir.org/creche-manaus-criancas-venezuela/
MEC incentiva prêmios a melhores escolas e professores para reduzir defasagem na alfabetização
Estadão | 12 de junho
O Ministério da Educação (MEC) lançou nesta segunda-feira, 12, uma política de alfabetização das crianças de 6 e 7 anos que incentiva prêmios para as melhores escolas, gestores e professores. O governo também vai criar uma avaliação só para medir a alfabetização.
Provas constantes e dinheiro para as melhores práticas são parte importante do programa de alfabetização do Ceará, Estado que foi governado pelo atual ministro da Educação, Camilo Santana (PT), e que se tornou referência de ensino sobre leitura e escrita no País.
Educadores mais à esquerda, no entanto, criticam um modelo de bônus que valorize as melhores escolas e não ajude as que têm pior desempenho. O governo federal não deixou claro que tipo de prêmio será oferecido e se ele será em dinheiro ou não. Camilo mencionou durante o anúncio do programa que está sendo “construída com a Unesco” uma premiação nacional. O lançamento do programa também teve a participação de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Leia a reportagem na íntegra
https://www.msn.com/pt-br/noticias/educacao/mec-incentiva-prêmios-a-melhores-escolas-e-professores-para-reduzir-defasagem-na-alfabetização/ar-AA1crPS6?ocid=winp2fptaskbarhoverent&cvid=9c2117a9cf9343a7e3a290e67fe5024a&ei=8
Necessidade de trabalhar é principal motivo de abandono escolar no Brasil
Justificativa é citada por 40,2% dos jovens longe da escola, diz IBGE
Portal UOL/Folha de São Paulo | 7 de junho
A necessidade de trabalhar é a principal justificativa citada por jovens para o abandono escolar no Brasil, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (7) pelo IBGE (Instituto de Geografia e Estatística)
Conforme o instituto, de um total de 52 milhões de pessoas de 14 a 29 anos no país, em torno de 18% (9,5 milhões) não completaram o ensino médio – ou por terem abandonado a etapa antes do término ou por nunca terem frequentado a escola. Os dados são referentes a 2022.
Quando perguntados sobre o principal motivo por trás dessa situação, 40,2% desses jovens apontaram a necessidade de trabalhar. O percentual ficou praticamente estável em relação a 2019 (40,1%), versão anterior da série histórica, iniciada em 2016.
Confira a notícia na íntegra
Clima aumentará pobreza extrema no Brasil, mas há como reverter cenário
Portal UOL/Agência Brasil | 04/05/2023
Eventos relacionados ao clima podem levar de 800 mil a 3 milhões de brasileiros à pobreza extrema a partir de 2030. Os dados são do Relatório sobre Clima e Desenvolvimento para o Brasil (CCDR), divulgado pelo Banco Mundial.
Segundo o estudo – que avalia políticas e opções para que o país cumpra seus objetivos climáticos e de desenvolvimento –, secas, enchentes e inundações nas cidades causam perdas de R$ 13 bilhões (0,1% do PIB de 2022) ao ano.
Para Stephane Hallegate, consultor de Mudanças Climáticas do Banco Mundial e co-autor do relatório, o país tem grandes desigualdades e os pobres já estão mais expostos ao risco de desastres e mudanças climáticas. O cenário pode, no entanto, ser revertido com investimento.
O estudo traz dados importantes a serem transmitidos nas salas de aula, levando a reflexões sobre como podemos colocar em prática a Inteligência Social para transformarmos essa realidade.
Veja a reportagem na íntegra, comente com seus alunos!
https://www.uol.com.br/ecoa/ultimas-noticias/2023/05/04/eventos-climaticos-podem-levar-milhoes-a-pobreza-extrema-no-brasil.htm
Verificar informações é algo que deve ser aprendido na escola
Pouco mais da metade das crianças e adolescentes afirma dominar essa habilidade
Folha de S. Paulo | 11/05/2021
Artigo de Mariana Mandelli, do Instituto Palavra Aberta, analisa a importância da escola na educação midiática dos alunos. Segundo a autora, “acessar, analisar, criar e participar de maneira crítica do ambiente informacional e midiático em todos os seus formatos e modelos, o que abrange veículos impressos e digitais, são requisitos fundamentais na formação de qualquer cidadão no contexto em que vivemos”. Esse conhecimento deve ser construído – não é algo dado, como nos acostumamos a pensar – e a escola tem um papel basilar na educação midiática de alunos e alunas desde o ingresso no sistema de ensino.
O artigo analisa dados da mais recente pesquisa TIC Kids Online Brasil, que mostram que quase metade das crianças e adolescentes admite ter dificuldades para verificar se uma informação encontrada na internet está correta.
Um tema certamente importante para ser levantado nas salas de aula!
Acesse o link e leia o artigo na íntegra!
Organização conscientiza jovens sobre práticas sustentáveis para o planeta
Observatório do Terceiro Setor | 13 de abril de 2023
Com o título “Organização conscientiza jovens sobre práticas sustentáveis para o planeta”, o portal Observatório do Terceiro Setor destaca o lançamento, no dia 13 de abril, da série audiovisual Nossa Casa, Nosso Planeta, que será exibida gratuitamente para 150 mil alunos dos 58 CEUs de São Paulo. Com temas como aproveitamento integral dos alimentos, cuidados com a água, mudanças climáticas, reciclagem, consumo consciente e desigualdade social, a série “tem o objetivo de conscientizar crianças e jovens sobre a importância de transformar o planeta em que vivemos em um lugar cada vez melhor”, destaca a reportagem.
Dedicada aos alunos do Ensino Fundamental, a série foi idealizada por Luciana C. Quintão (@lucianac.quintao), fundadora da ONG Banco de Alimentos e do Projeto Inteligência Social (braço da ONG na área da educação). O roteiro é baseado no livro “Inteligência Social: a perspectiva de um mundo sem fome(s)”, escrito por Luciana.
ONG Banco de Alimentos e Prefeitura de São Paulo firmam parceria para atingir 150 mil alunos de CEUs
Portal Sampa com crianças | 12 de abril de 2023
Com o objetivo de conscientizar alunos do Ensino Fundamental entre 8 e 16 anos sobre a importância da responsabilidade de cada um para transformar o planeta em que vivemos em um lugar cada vez melhor, a economista Luciana Chinaglia Quintão, fundadora da ONG Banco de Alimentos, e a Prefeitura Municipal de São Paulo firmaram uma parceria visando atingir 150 mil alunos dos 58 Centros Educacionais Unificados (CEUs) na capital paulista, com a exibição gratuita da série audiovisual “Nossa Casa, Nosso Planeta”.
Apresentado pela VR através do Programa Municipal de Apoio a Projetos Culturais da Secretaria Municipal da Cultura de São Paulo e realizado pela agência Donna Cultural, o projeto Nossa Casa, Nosso Planeta consiste na produção e exibição de oito vídeos, entre 3’ e 5’ cada, abordando temas como aproveitamento integral dos alimentos, cuidados com a água, mudanças climáticas, reciclagem e consumo consciente, desigualdade social e distribuição de renda e responsabilidades do governo junto à sociedade.
Série de vídeos sobre cidadania consciente será exibida em CEUs paulistanos
Crianças e adolescentes são os mais impactados pelos riscos climáticos
Jornal da USP | 9 de março de 2023
Temos sentido o impacto das mudanças climáticas com maior intensidade. Determinadas regiões vêm recebendo grande volume de chuvas, enquanto outras sofrem com períodos de estiagem e oscilações de temperaturas anormais. Esses fenômenos desencadeiam tragédias que possuem um impacto maior sobre crianças e adolescentes, que ainda se encontram em formação fisiológica e psicológica. Os impactos indiretos também são mais sentidos por esse grupo, já que a degradação ambiental também compromete serviços, políticas e instituições voltadas para suprir as necessidades e direitos ambientais das crianças.
Foi isso que apontou o relatório Crianças e Adolescentes, e Mudanças Climáticas no Brasil do Fundo das Nações Unidas Para a Infância (Unicef), divulgado no final de 2022. Nele, foi possível observar os níveis de riscos climáticos em crianças e adolescentes no Brasil. Por aqui, o quadro socioeconômico desigual é um dos principais ampliadores do problema, que envolve a exposição à falta de água, enchentes fluviais e costeiras, ondas de calor e poluição do ar ambiente.
No caso do Brasil, mais de 40 milhões de crianças e adolescentes estão expostos a mais de um dos riscos analisados no estudo, o que representa quase 60% das crianças e dos adolescentes no país. Por exemplo, mais de 8,6 milhões de meninas e meninos brasileiros estão expostos ao risco de falta de água; e mais de 7,3 milhões estão expostos aos riscos decorrentes de enchentes de rios.
Veja o relatório da Unicef na íntegra em:
Após críticas, MEC abre consulta pública para avaliar e reestruturar Novo Ensino Médio
G1 | 9 de março de 2023
Mudanças no ensino médio, aprovadas em 2017 e implementadas em 2022, estão sendo criticadas por estudantes — eles apontam problemas nas estruturas das escolas, falta de formação adequada de professores e diminuição da carga horária de disciplinas tradicionais. MEC ouvirá os envolvidos por 90 dias, para analisar o que deve ser modificado no projeto.
O MEC decidiu ouvir a sociedade civil, a comunidade escolar, equipes técnicas dos sistemas de ensino, pesquisadores e especialistas em educação para debater a necessidade de reformular o Novo Ensino Médio. Haverá audiências públicas, oficinas de trabalho, seminários e pesquisas nacionais.
Entre as questões a serem debatidas está o problema dos itinerários formativos — áreas de conhecimento “eletivas” que as redes de ensino ofertam aos alunos. Uma escola de grande porte tende a oferecer um “cardápio” maior de opções para os seus estudantes do que um colégio pequeno, de município mais pobre.
Após críticas, MEC abre consulta pública para avaliar e reestruturar Novo Ensino Médio
G1 | 9 de março de 2023
Mudanças no ensino médio, aprovadas em 2017 e implementadas em 2022, estão sendo criticadas por estudantes — eles apontam problemas nas estruturas das escolas, falta de formação adequada de professores e diminuição da carga horária de disciplinas tradicionais. MEC ouvirá os envolvidos por 90 dias, para analisar o que deve ser modificado no projeto.
O MEC decidiu ouvir a sociedade civil, a comunidade escolar, equipes técnicas dos sistemas de ensino, pesquisadores e especialistas em educação para debater a necessidade de reformular o Novo Ensino Médio. Haverá audiências públicas, oficinas de trabalho, seminários e pesquisas nacionais.
Entre as questões a serem debatidas está o problema dos itinerários formativos — áreas de conhecimento “eletivas” que as redes de ensino ofertam aos alunos. Uma escola de grande porte tende a oferecer um “cardápio” maior de opções para os seus estudantes do que um colégio pequeno, de município mais pobre.
Inteligência Social
A perspectiva de um mundo sem fome(s)
Luciana C. Quintão